Caridade e a lei da atração

 Com a chegada do frio, as campanhas de agasalho ganham força e maior visibilidade.

Hoje vou alertar sobre as armadilhas que criamos em relação à caridade.



Para começar geralmente doamos aquilo que não usamos mais ou que está sobrando em casa. Esse é um gesto que gera escassez, porque instalamos a ideia que aquilo que não nos serve mais, serve para o outro, e assim vc inconscientemente acredita que alguém merece o que não serve. E nós todos somos 1. Se uma coisa não serve para você, não serve a ninguém! Alguém que esteja necessitado não. Acabamos julgando o outro menos que nós, quando entendemos que ele merece o que não me mais útil. Muitos irão perguntar.

-Ah! Mas faço o que então? Jogo fora?

Não! Venda! Faça um brechó solidario, troque as peças por alimentos. Ou venda a um brechó, pegue o valor e doe.

A maioria quando consegue vender as peças fica com dinheiro, então fica claro que a intenção não era ajudar. Era uma ação falsa. 

- ah! Mas ninguém vai comprar.

Então! Se ninguém comprar é porque realmente o objeto não tem mais utilidade, porque você acha que o lugar então é na caixa de doação?

Tome cuidado. Não propague o não merecimento.


Outra armadilha é doar porque é certo, e não porque o coração vibra com esse gesto.

A ação de doar é poderosíssima tanto para abrir espaços para você iniciar novos ciclos, como para o mal, para cocriar miséria. Quantas pessoas conhecemos que doam, ajudam instituições e famílias e estão sempre com "maré de azar"?.


A maioria que se mostra muito solícito passa por apuros com frequência. Mas porquê? Porque não o fazem porque aquilo os faz feliz, fazem por capricho,  massagear o ego, por aparência. 

Para saber se você realmente quer ajudar o outro preste atenção no que você sente se você pensar em doar uma peça que está nova no armário, mas que passou um ano e você não usou. A maioria guarda até que use ao menos uma vez, para aí sim, abrir mão, e a maioria nem pensa em doar, mas sim em vender. Mas a sensação de ter que usar ao menos para só depois doar, não geram sentimentos de prosperidade.

Se pensar bem o pensamento de escassez está desde a compra, porque o valor dado a peça gerou um apego incompreensível.

Abra mão do que está novo ainda. Abra mão desses sentimento de escassez.

E faça apenas se te faz muito feliz e se você não tem apego aquilo que está estagnado na sua casa. Não force sentimentos ruins. Não há problema em não doar. Se te faz feliz não. O problema de acumular coisas sem uso, são os sentimentos e motivações para isso. Mas se você é feliz acumulando coisas, é impossível gerar pobreza na felicidade. Mas geralmente quem acumula e consome em excesso tem sentimentos difíceis atrelados a escassez e medo de faltar no futuro. Analise bem suas motivações.


Terceiro ponto que cocria escassez é achar que apenas quem está com menos que você é digno de receber doações.

Isso mesmo! Não são só os miseráveis que devem ser o alvo de suas doações. Pelo contrário.

Procure pessoas que você nutre algum sentimento bom para passar a diante algo que você acredita que seria bom pra elas ou que elas admiram e você sabe que elas admiram. Pessoas que talvez você julgue que tenham até melhores condições que você. 


Acredito que com isso você já elimina a sensação do que o outro merece só porcaria, porque se você gosta da pessoa você não terá coragem de dar algo já muito usado. E aí está a prosperidade, o sentimento do que o outro merece o melhor, gera sentimentos prósperos, de carinho, abundância e amor. Se você tem alguém que elogia muito uma peça sua ou uma louça, por exemplo, há muitos anos, doe enquanto está em uso! Passe adiante a prosperidade. Talvez você esteja pensando...

- mas como assim doar para alguém que vive bem e tem tudo?.


As vezes ajudamos o próximo na maior ingenuidade ou por sentimento de culpa. Ou vai me dizer, quantas vezes não doamos uma moeda no semáforo ou compramos algo no metrô, porque os pais estão com o filho e conta uma história triste, r acabamos doando? Quem nunca!?

Acreditamos cegamente que o que sentimos é compaixão, mas não é compaixão o que você sente, é pena. E pena gera escassez!

Se você sentisse compaixão pediria a pessoa mais informações e tentaria ajudá-la para além da moeda, mas aquela moeda faz você se sentir tão bem, que para você apenas ela basta, mas aquilo não ajuda a pessoa a sair da escassez de nenhuma forma, muito pelo contrário. Na maioria das vezes seu dinheiro vai parar no tráfico ou no álcool.

-ah, mas meu papel é ajudar, e não cuidar onde vai o dinheiro.

Você está ajudando a criar mais escassez, porque a imensa maioria não vai juntar o valor necessário para procurar emprego, por exemplo. Talvez a pessoa que vende algo, até vá prosperar, mas a depender da situação que ela está ali, ela também não vá muito adiante. E você é responsável sim pelos sentimentos que propaga no mundo. Estamos todos unidos, lembra?


O que quero dizer é que se sua doação não promove progresso e ajuda a pessoa a ficar na inércia da escassez, esse dinheiro não irá para um fluxo bacana e não há como te trazer algo bom. Porque Somando seu sentimento de pena ao uso dos valores, é difícil que daí nasça prosperidade.

Ouvi isso em uma palestra há 2 anos atrás e até então procuro projetos e famílias que estejam ajudando ou lutando para sair da escassez. E desde então tudo tem fluido melhor. Minha conexão com o universo tem sido mais rápido. 

Tenho feito ações para converter o que deixei de usar ou que não uso há um ano, em dinheiro e compro alimentos e faço doação. 

Tenho engajado amigos e familiares nessa. Porque o bem deve ser contagiante.


Então observe sua caridade, veja se ela ajuda o outro para além de uma peça de roupa muito usada, ou se não vai incentivar que ela continue nas ruas. Faça seu dinheiro circular com bons sentimentos para propósitos que também vão prosperar.

Existem centenas de ONG's e projetos destinados a ajudar as pessoas a saírem da miséria, ajude essas instituições se não conhece famílias e pessoas que precisem de uma forcinha para prosperar.

E tire da cabeça a ideia que apenas os miseráveis precisam de doação.

Se caridade é amor, faça também a quem você quer bem. E não doe apenas aquilo que te sobra. 

A pessoa a quem você quer ajudar deve saber o que precisa, se realmente quer ajudar, sente e escute e veja se consegue doar o que é útil a ela. Se ofereça para triar e distribuir peças acumuladas na defesa Civil da sua cidade( sim, existem centros colocando toneladas de roupas no incinerador porque não tem voluntários para separar, dobrar e entregar as peças) ou em igrejas e instituições. Veja onde e como a sua ajuda é de fato necessária.


Mude o modo como você vê a prosperidade.


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